Em cada assentamento, existem sítios produtores de diversos materiais diferentes como, café, queijo, horta orgânica e etc., além de belas paisagens e criações de animais. São realizados passeios turísticos com roteiros já formatados por projetos de discentes e docentes da UNESP. Além de observarem e participarem das atividades no campo é possível fazer a compra dos produtos e almoçar ou degustar do típico café rural.
Seu caráter local é muito forte já que, todo o Pontal do Paranapanema é conhecido nacionalmente pelas inúmeras lutas em busca da reforma agrária, chegando a ser estudado em universidades e debatido internacionalmente. Por estarem afastados do centro da cidade, dificultam a criação de oferta turística diferenciada, mas já está em fase de desenvolvimento com o auxílio da UNESP e do Instituto de Terras do Estado de São Paulo - ITESP, a criação de mais oferta dentro do próprio assentamento.
A intenção é criar um museu da história rural dos assentados no Pontal do Paranapanema. Esta criação, coordenada pela Profª. Drª. Rosângela Custódio Cortez Thomaz, o qual propõe a inventariação do patrimônio cultural dos assentamentos rurais do município, visa a implantação do, assim chamado, “Museu do Assentado”.
Tal projeto tem como objetivo principal resgatar e valorizar as referências histórico-culturais destas comunidades como meio de restaurar a autoestima e o processo de desenvolvimento regional, permitindo com que elas se apropriem e se identifique com os elementos culturais locais, para que assim possam compreender o sentido da preservação cultural e divulgação da memoria e das identidades presentes no município de Rosana.
Desta maneira, a proposta será a pesquisa do patrimônio material e imaterial dos assentamentos do município, estudado, defendido e apresentado em exposições permanentes e/ou temporárias, em publicações, comunicações e outras formas de divulgação do seu acervo. O museu atuará como polo para os estudos acadêmicos e científicos da UNESP em parceria com o poder público municipal, comunidade local e do Pontal do Paranapanema.
Para tanto foram levantados documentos de proteção e intervenção relativos aos museus e ao patrimônio cultural, bem como, informações documentais sobre a trajetória e a forma de vida destes assentados desde a implantação dos assentamentos, até os dias atuais, sua forma de luta enquanto atores participantes dos movimentos sociais de reforma agrária e ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST.